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No âmbito do centenário do fim da I Guerra Mundial

Cultura | 04 de Abril de 2018

O músico, professor e investigador italiano Maurizio Padovan apresentou, na passada sexta-feira, em Ponte da Barca, o concerto-conferência “O Violino do Soldado”.

A iniciativa, inserida nas comemorações do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), decorreu em duas sessões, à tarde para o público escolar e à noite para o público em geral, com o propósito de mostrar a importância da música durante a primeira grande guerra.

Entre vários aspetos de natureza política, económica, social e cultural relacionados com a 1ª Guerra Mundial, Maurizio Padovan explicou, com recurso a fotografias e vídeos que documentam a época e com a ajuda do seu violino que, durante este conflito, a música acompanhava as tropas nas longas horas nas trincheiras, no curso das marchas ou, durante o repouso, nas segundas linhas.

À falta de instrumentos musicais, os soldados improvisavam e recorriam às matérias-primas que tinham como bidões ou caixas de munições para construir os seus próprios instrumentos musicais, mais toscos mas que serviam as funções.

Os soldados cantavam para ganhar coragem antes de entrarem em combate, para vencerem as saudades da família, para esquecer os sofrimentos da frente de batalha ou da prisão, como protesto ou para manter a esperança.

Foi esta esperança e ilusão transmitidas pela música que permitiu a sobrevivência de muitos soldados.